O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira afirma que "o fracasso conservadorismo e dessa dependência radical aos Estados Unidos está minando a hegemonia neoliberal"; o estudioso aponta "uma sequência de conluios que aproveitam da hegemonia neoliberal" no Brasil
247 - O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira afirma que "o fracasso conservadorismo e dessa dependência radical aos Estados Unidos está minando a hegemonia neoliberal". O estudioso aponta "uma sequência de conluios que aproveitam da hegemonia neoliberal".
"Primeiro, o vice-presidente Michel Temer, para obter o apoio das elites e da classe média e lograr o impeachment, encomendou a economistas neoliberais o documento 'Uma Ponte Para o Futuro'; ao mesmo tempo, para se legitimar as violências contra o Estado de Direito da Operçaão Lava Jato, o então juiz Sérgio Moro e seus procuradores escolheram o PT e Lula como seus alvos; finalmente, e segundo a mesma lógica, o candidato Bolsonaro escolheu um economista radicalmente ortodoxo, Paulo Guedes, para alcançar a Presidência", continua ele em texto publicado no jornal Folha de S.Paulo.
Segundo o economista, "esses três conluios não foram apenas contra a esquerda, foram contra o Brasil".
"Hoje, o fracasso desse conservadorismo e dessa dependência radical aos Estados Unidos está minando a hegemonia neoliberal. E vemos, de repente, ressurgir a ideia da nação brasileira. Vemos intelectuais e políticos tanto na centro-esquerda quanto na centro-direita, que haviam 'esquecido' o nacionalismo econômico, voltarem-se para ele —voltarem-se para uma nação que, não obstante as lutas inerentes à sociedade civil, seja capaz de unir os brasileiros em torno de um projeto nacionalista e desenvolvimentista".
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