O estado do Pará contratou 86 médicos cubanos para trabalharem na linha de frente contra o coronavírus. Paraná, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul avaliam possibilidade
O governador do estado do Pará, Hélder Barbalho, contratou 86 médicos cubanos para trabalharem na linha de frente contra o coronavírus.
Até sábado (25), 50 deles já haviam começado a trabalhar.
Os profissionais são os que permaneceram no Brasil e ainda não foram reinseridos no programa Mais Médicos.
O estado puxou a fila. Paraná, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul avaliam o projeto do Pará para analisar a viabilidade de replicá-lo.
Sete médicos cubanos que faziam parte do programa “Mais Médicos”, do governo federal, desembarcaram na manhã deste domingo (26), no Graesp em Belém, para reforçar o atendimento à saúde no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus.
Com o término do programa pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) permaneceram no Pará, mas estavam impedidos de exercer a medicina em território brasileiro.
Na sexta-feira (24), o secretário de Estado de Saúde Pública do Pará, Alberto Beltrame, conversou com os profissionais e esclareceu que a colaboração deles nesse momento de pandemia é essencial.
“Quero deixar claro que respeitamos o Conselho Regional de Medicina (CRM), respeitamos os colegas médicos brasileiros, mas pedimos a compreensão de todos para o momento em que estamos vivendo. É um momento de solidariedade, de somar esforços no combate ao inimigo comum, que é o vírus. Independente da nacionalidade, de qualquer barreira, somos humanos, irmãos, e isso é o que importa, contar com todos para salvar vidas, que é o nosso bem maior”, enfatizou o secretário.
Com informações do Painel, da Folha e do G1
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