quinta-feira, 13 de agosto de 2020

"O bambu quanto mais alto mais se curva"

A frase que encima esta matéria, se não me falha a memória, seria um provérbio hindu ou budista, ou outro ista qualquer. Menos comunista, claro. Mas não carece estabelecer sua qualificação, sua origem, A força da ideia que transmite jorra impetuosamente daquelas 8 palavras.



Ele quer dizer que, a pessoa, quanto mais destacada na sociedade onde vive e atua, quanto mais poderosa em seu meio, quanto mais reconhecida por todos como inteligente, quanto mais detentora de riqueza, culta ou bela, mais precisa praticar a humildade.

A humildade nos facilita a vida e muito. Tanto, tanto, que a maioria das pessoas sequer consegue perceber.

Ela, por exemplo, nos facilita a aquisição de conhecimentos. O arrogante, o vaidoso, não costuma prestar a devida atenção naquilo que outrem está lhe falando. E por quê? Porque ele é mais inteligente, mais culto, bem melhor do que seu interlocutor. Daí pensa: para que vou me preocupar com o que este homem está me falando? Eu sei mais do que ele...

Perde aí o vaidoso, uma excelente oportunidade de aprender. Isto porque, o processo de ensino não é isolado. O professor, o conferencista não está apenas ensinando. Está aprendendo também. Ensinar e aprender é, pois, um processo único.

A humildade precisamos praticar sempre. Se soldados, no quartel. Se alunos na escola. Se operários no "chão da fábrica", se comerciantes ou comerciários dentro da loja ou da mercearia. Se bancário dentro da agência. Se trabalhador de serviços no âmbito dos escritórios. Se religioso, no convento ou na igreja. Enfim, onde estivermos devemos exercitar a humildade.

E o que resulta disso?

Ora, conquistamos o respeito, a atenção, o carinho, a solidariedade daqueles com os quais convivemos. Quem é que gostaria de conviver com o cara ou a cara do "narizinho empinado". Que ao passar por nós irradia antipatia, desprezo? E, nessa hora, nos olha por sobre os ombros?

Ninguém, claro. Ninguém aceita o arrogante, o "sabe tudo", seja ele um dirigente, um encarregado ou um simples trabalhador.

Podem estar certos de que ninguém gosta dos tipos "superiores". Se forem mais graduados serão respeitados, receberão sorrisos, e bom tratamento, não porque se goste deles, mas pela força dos regulamentos, da hierarquia, do RDE ou de seu poder financeiro. Tão logo se afastam os presentes mostram o dedo do meio da mão para tais tipos.

Aqui na Asteca não pratico esse tipo de autoridade. E digo mais, detesto os "narizinhos arrebitados". Não tenho muita certeza de que existam aqui. Talvez não os tenha notado ainda.  Sou um cara muito distraído por isso, possivelmente, não os tenha percebido.

Mas, acho que, por estas paragens o clima de fraternidade e solidariedade que buscamos sempre imprimir ao meio não é propício ao surgimento desses tipos, digamos, desagradáveis.

Mas, antes que seja necessária alguma providência, espero que, se existirem, notem que o clima aqui não favorece a vaidade, a arrogância, o pseudo "superior", o "sabe tudo"...

Acredito que o clima leve a humildade. Ela é nosso instrumento de aprendizagem, de fabricar um ambiente de convívio que propicie a todos a felicidade.
 Zé Augusto
Asteca Contabilidade, Assessoria e Consultoria

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