A frase que encima esta matéria, se não me falha a memória, seria um provérbio hindu ou budista, ou outro ista qualquer. Menos comunista, claro. Mas não carece estabelecer sua qualificação, sua origem, A força da ideia que transmite jorra impetuosamente daquelas 8 palavras.
Ele
quer dizer que, a pessoa, quanto mais destacada na sociedade onde vive e atua,
quanto mais poderosa em seu meio, quanto mais reconhecida por todos como
inteligente, quanto mais detentora de riqueza, culta ou bela, mais precisa
praticar a humildade.
A
humildade nos facilita a vida e muito. Tanto, tanto, que a maioria das pessoas
sequer consegue perceber.
Ela,
por exemplo, nos facilita a aquisição de conhecimentos. O arrogante, o vaidoso,
não costuma prestar a devida atenção naquilo que outrem está lhe falando. E por
quê? Porque ele é mais inteligente, mais culto, bem melhor do que seu
interlocutor. Daí pensa: para que vou me preocupar com o que este homem está me
falando? Eu sei mais do que ele...
Perde
aí o vaidoso, uma excelente oportunidade de aprender. Isto porque, o processo
de ensino não é isolado. O professor, o conferencista não está apenas
ensinando. Está aprendendo também. Ensinar e aprender é, pois, um processo
único.
A
humildade precisamos praticar sempre. Se soldados, no quartel. Se alunos na
escola. Se operários no "chão da fábrica", se comerciantes ou
comerciários dentro da loja ou da mercearia. Se bancário dentro da agência. Se
trabalhador de serviços no âmbito dos escritórios. Se religioso, no convento ou
na igreja. Enfim, onde estivermos devemos exercitar a humildade.
E
o que resulta disso?
Ora,
conquistamos o respeito, a atenção, o carinho, a solidariedade daqueles com os
quais convivemos. Quem é que gostaria de conviver com o cara ou a cara do
"narizinho empinado". Que ao passar por nós irradia antipatia,
desprezo? E, nessa hora, nos olha por sobre os ombros?
Ninguém,
claro. Ninguém aceita o arrogante, o "sabe tudo", seja ele um
dirigente, um encarregado ou um simples trabalhador.
Podem
estar certos de que ninguém gosta dos tipos "superiores". Se forem
mais graduados serão respeitados, receberão sorrisos, e bom tratamento, não
porque se goste deles, mas pela força dos regulamentos, da hierarquia, do RDE
ou de seu poder financeiro. Tão logo se afastam os presentes mostram o dedo do
meio da mão para tais tipos.
Aqui
na Asteca não pratico esse tipo de autoridade. E digo mais, detesto os
"narizinhos arrebitados". Não tenho muita certeza de que existam
aqui. Talvez não os tenha notado ainda. Sou um cara muito distraído por
isso, possivelmente, não os tenha percebido.
Mas,
acho que, por estas paragens o clima de fraternidade e solidariedade que
buscamos sempre imprimir ao meio não é propício ao surgimento desses tipos,
digamos, desagradáveis.
Mas,
antes que seja necessária alguma providência, espero que, se existirem, notem
que o clima aqui não favorece a vaidade, a arrogância, o pseudo
"superior", o "sabe tudo"...
Acredito
que o clima leve a humildade. Ela é nosso instrumento de aprendizagem, de
fabricar um ambiente de convívio que propicie a todos a felicidade.
Zé Augusto
Asteca Contabilidade, Assessoria e Consultoria
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