Acho que no sábado ou sexta passados li matéria postada por pessoa amiga na qual fala que sofreu um ataque de certo desânimo diante dos meses e meses de isolamento.
É natural que isto ocorra e,
num dia desses, talvez no mesmo da pessoa amiga, à noite vendo TV assaltou-me,
também, igual sentimento.
Nunca, nenhum de nós,
atravessou tão grande período de distanciamento em relação às pessoas amigas e
conhecidas. Aqueles que seguem com rigor o confinamento, e eu sou um deles,
tendem a sentir tais dificuldades.
Acho que, nos últimos 200 anos
a humanidade não conheceu pandemia tão demorada e de tal gravidade. Então, isto
nos atinge a todos fortemente.
Os irresponsáveis que gostam de
tomar umas e outras e jogar conversa fora nos bares e logradouros públicos,
somados aos pobres que precisam trabalhar e, para isso, têm de tomar ônibus,
trens e metro, por isso mesmo, sujeitam-se a contrair e transmitir mais
facilmente a covid-19, levando-a para seus lares e infectando esposas, filhos,
pais e parentes.
Esta á a sina dos pobres que
precisam ganhar o pão de cada dia.
Existe uma medida que o Governo
poderia adotar para minorar o sofrimento do povo. Se tivéssemos na Presidência
da República um trabalhador, um operário que já enfrentou vida sofrida penso
que, ele sem dúvida decretaria a concessão imediata de um salário mínimo para,
quando nada, os 80 milhões de brasileiros que constituem a Força de Trabalho.
Aí, os paulos guedes da vida, a
classe média rentista mais banqueiros, latifundiários e empresários começariam
a gritar que o Governo não tem esse dinheiro.
Eu digo que sim, que tem. Basta
rodar as guitarras da Casa da Moeda e imprimir quanto for necessário para
socorrer o povão desvalido.
Mas, aqueles que moram na Barra no Rio
de Janeiro, bairro dos ricaços, do 1% da população, e comemoram a vitória do
Palmeiras enquanto o país ultrapassa a marca dos 100 mil mortos pela covid, devem pensar que os trabalhadores e
suas famílias que se danem para não dizer uma palavra feia.
Então gente amiga, em 2022 vê
se esquece a Globo e vote com atenção, de olho nos seus interesses, para não
dar bis em desgraça.
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